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Será a Isa?

sábado, 23 de outubro de 2010

CULTURA
À conversa com Isabel Moreira Rego
Sara Meireles
06/10/2010 - 10:57

O Viver Loures entrevistou a autora de "A Juventude de Isabella" e "O passado ficou esquecido".

Com o lançamento do segundo romance “O passado ficou esquecido” o Viver Loures decidiu entrevistar Isabel Moreira Rego.

Aos 11 anos, com a morte trágica de sua irmã mais velha, escreveu a autobiografia: "A Juventude de Isabella", em sua memória. Quando tentou publicar a obra, ela foi cortada pela censura da época. Em manuscrito, a obra ficou na gaveta, até 1979, data em que foi publicada. Hoje tem vários trabalhos escritos na gaveta, os quais deseja publicar...

Viver Loures - Conte-nos um pouco a sua história.
Isabel Moreira Rego - Nasci no Algarve na década de quarenta, no seio de uma família de classe média da época.

Aos seis anos de idade era uma criança triste, segundo os meus avós maternos que tudo fizeram para que eu fosse viver com eles na quinta onde viviam. Já em casa dos meus avós comecei as actividades escolares a par da integração na sociedade que me esperava de braços fechados.
Casei aos 18 anos com o primeiro amor da minha vida. Parei de estudar. Do casamento nasceram duas filhas.

Aos 25 anos voltei à escola à revelia do marido machista e prepotente. Mas apesar do facto sempre me senti livre e independente… mesmo sabendo que não o era. Não acabei o curso superior, fiquei pela metade…

V.L - Como surgiu o gosto pela escrita?
I.M.R - Apaixonei-me ainda criança pelas letras do alfabeto, das rimas e das metáforas.

V.L - E quando e em que circunstância decidiu escrever um livro?
I.M.R - Aos onze anos de idade com a morte trágica da minha irmã mais velha decidi escrever o romance “A Juventude de Isabella”, em sua memória. Trabalho literário que foi cortado pela censura da época e só publicado em 1979. A edição teve sucesso, mas teria tido mais se as circunstâncias tivessem sido outras. Apoio de uma editora por exemplo…

V.L - Como chegou ao tema que escolheu?
I.M.R - Os dois romances que foram publicados o primeiro é uma autobiografia o título só podia ser biográfico… e como descrevi a tragédia que envolveu a morte da minha Irmã mais velha. Fui obrigada a começá-lo pelo meu nascimento, daí o título.
“O Passado Ficou Esquecido” tem outra característica. O tema trata a vivência do Povo Português dos anos cinquenta até aos nossos dias.

V.L - O que pode desvendar sobre este livro?
I.M.R - Este livro começa no primeiro capítulo com a alta burguesia e seus lacaios, e vai-se desenrolando com mudanças de mentalidades e comportamentos sociais. A história passa por entre amores e desamores, encontros, desencontros temporais, revelações, paixões tardias, casamentos e novas gerações… E muito se pode ler nas entrelinhas.

V.L - Já está a trabalhar num outro projecto?
I.M.R - Sim. Outro romance… O tema fica para levantar o véu, mais tarde.

V.L - Projectos para o futuro?
I.M.R - O meu sonho é publicar os textos infantis que estão na gaveta. Para além de uma autobiografia, um romance para a Juventude e alguns contos.

V.L - Uma mensagem aos nossos leitores?
I.M.R - Há que divulgar o livro e adquirir gosto pela leitura. A leitura está associada aos prazeres da vida como qualquer outro entretenimento. O livro para além da consulta e aprendizagem é um amigo que nos proporciona grandes emoções.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Entrevista:. com Isabel Moreira Rego.


CULTURA
À conversa com Isabel Moreira Rego
Sara Meireles
06/10/2010 - 10:46

O Viver Almada entrevistou a autora de "A Juventude de Isabella" e "O passado ficou esquecido".

Com o lançamento do segundo romance “O passado ficou esquecido” o Viver Almada decidiu entrevistar Isabel Moreira Rego. Esta escritora de Almada não teve uma vida fácil e sempre teve de lutar sozinha pelos seus objectivos.

Aos 11 anos, com a morte trágica de sua irmã mais velha, escreveu a autobiografia: "A Juventude de Isabella", em sua memória. Quando tentou publicar a obra, ela foi cortada pela censura da época. Em manuscrito, a obra ficou na gaveta, até 1979, data em que foi publicada. Hoje tem vários trabalhos escritos na gaveta, os quais deseja publicar...

Viver Almada - Conte-nos um pouco a sua história.
Isabel Moreira Rego - Nasci no Algarve na década de quarenta, no seio de uma família de classe média da época.

Aos seis anos de idade era uma criança triste, segundo os meus avós maternos que tudo fizeram para que eu fosse viver com eles na quinta onde viviam. Já em casa dos meus avós comecei as actividades escolares a par da integração na sociedade que me esperava de braços fechados.

Casei aos 18 anos com o primeiro amor da minha vida. Parei de estudar. Do casamento nasceram duas filhas.
Aos 25 anos voltei à escola à revelia do marido machista e prepotente. Mas apesar do facto sempre me senti livre e independente… mesmo sabendo que não o era. Não acabei o curso superior, fiquei pela metade…

V.A - Como surgiu o gosto pela escrita?
I.M.R - Apaixonei-me ainda criança pelas letras do alfabeto, das rimas e das metáforas.

V.A - E quando e em que circunstância decidiu escrever um livro?
I.M.R - Aos onze anos de idade com a morte trágica da minha irmã mais velha decidi escrever o romance "A Juventude de Isabella", em sua memória. Trabalho literário que foi cortado pela censura da época e só publicado em 1979. A edição teve sucesso, mas teria tido mais se as circunstâncias tivessem sido outras. Apoio de uma editora por exemplo…

V.A - Como chegou ao tema que escolheu?
I.M.R - Os dois romances que foram publicados o primeiro é uma autobiografia o título só podia ser biográfico… e como descrevi a tragédia que envolveu a morte da minha Irmã mais velha. Fui obrigada a começá-lo pelo meu nascimento, daí o título.
"O Passado Ficou Esquecido" tem outra característica. O tema trata a vivência do Povo Português dos anos cinquenta até aos nossos dias.

V.A - O que pode desvendar sobre este livro?
I.M.R - Este livro começa no primeiro capítulo com a alta burguesia e seus lacaios, e vai-se desenrolando com mudanças de mentalidades e comportamentos sociais. A história passa por entre amores e desamores, encontros, desencontros temporais, revelações, paixões tardias, casamentos e novas gerações… E muito se pode ler nas entrelinhas.

V.A - Já está a trabalhar num outro projecto?
I.M.R - Sim. Outro romance… O tema fica para levantar o véu, mais tarde.

V.A - Projectos para o futuro?
I.M.R - O meu sonho é publicar os textos infantis que estão na gaveta. Para além de uma autobiografia, um romance para a Juventude e alguns contos.

V.A - Uma mensagem aos nossos leitores?
I.M.R - Há que divulgar o livro e adquirir gosto pela leitura. A leitura está associada aos prazeres da vida como qualquer outro entretenimento. O livro para além da consulta e aprendizagem é um amigo que nos proporciona grandes emoções.


Comentários
Leitor: Aguinaldo
12/10/2010 - 19:37:30
Olá Mami!!! Espero que o Teu Sonho se Concretize. Para os Jovens e não só, do Passado, do Presente e do Futuro, serás uma Grande Referencia a Nivel Nacional. Como Filhote mais novo desejo a Maior das Felecidades para tudo. Beijinhos com muito AMOR e CARINHO.

Leitor: Carmen Cupido
11/10/2010 - 21:58:25
Parabéns Amiga Isabel! Imensamente desejosa de receber o meu exemplar do seu livro e certa que muitos outros virão! Muito Sucesso Um Abraço Carmen

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quinta-feira, 7 de outubro de 2010

UMA VIAGEM NO PASSADO

Visitei lugares do passado conhecidos
no presente relembrados...
chorei lágrimas pelos momentos vividos
que estão hoje ultrapassados,
mas nunca estarão esquecidos.

Passei por lugares recanteados sem vida,
recordei momentos outrora de ilusões,
relembrei caminhos, portões e portas de habitações,
no passado habitadas, no resplendor da vida.

Tantos campos de cultura abandonados
dando lugar a turisticos aldeamentos
e a palacetes, de segunda habitação, edificados.
Dos tantos milhões de viventes
mais de dois terços não têm onde habitar
e, os outros menos dois terços habitações a sobrar.

Com os campos abandonados,
os terrenos estão estéries
e quanto mais abandonados
mais estéries vão ficando...
os alimentos escassiando,
os gestores aumentando...
no lugar de agricultores,
mais doutores se vão formando!

Doutores médicos não lembramos,
as doenças vão aumentando
nos doentes abandonados...
os gestores vão somando
as mortes dos mais lembrados!

Autora: Isabel Moreira

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